Às vezes preciso mergulhar no meu silêncio,
nesse escuro solitário no íntimo de mim
como se precisasse só caber no meu espaço.
Atrevo-me dizer que até esqueço de acordar,
quando sonhos intensos me deslocam do lugar.
Então, perdida nos devaneios, entre a vida e a fantasia:
Fujo! Nem que seja de mim mesma,
nem que tenha que enlouquecer a realidade
para poder mergulhar no silêncio da minha fantasia
É esse muitas vezes o caminho que me perco,
um labirinto de desejos, de coisas que calei,
de outras que omiti,
de tantas outras que por medo não vivi.
E ali, no silêncio íntimo de mim,
sou os meus sonhos;
todos aqueles que deixei de sonhar...
Sou apenas Eu e ninguém vestido de mim,
simplesmente Eu e ninguém além de mim!
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