Cansei de pintar os olhos com cores alegres,
a lágrima não tem cor, nem cheiro...
somente o sabor agridoce da saudade,
do que não volta, o tempo que revolta
Cansei de abafar soluços p'ra não assustar ouvidos,
não são sonoros, nem pretendo fazê-los
é em mim a marca que ficou, e ressoa no infinito
Cansei de camuflar os sentimentos,
hoje quero tudo de intenso, a verdade nua aos olhos
serei eu a transparência em vida, atos reflexos de mim,
quero a vida em plenitude, sem máscaras ilusórias
Costuro no peito as dores do mundo
dispo-me das taras e dos medos,
dos vícios cotidianos, da omissão de ser
e sou, tudo que sou sem pressa de ser
Fico crua diante da vida, tela em branco para o artista,
tela pincelada nas cores do desejo, na verdade pura da pele
seco por fim as lágrimas e acalmo os soluços:
Vai coração, segue em frente e descansa em paz!
Anna Carvalho
Anna
Conheço toda a tua Poesia que postaste ou ainda não!
Considero este o teu melhor e grande poema!
Extraordinária a tua vocação e sensibilidade poéticas. Grande emoção que senti diante desta obra de arte poética e que Deus me permita testemunhar outros grandes textos teus!
Te apoiarei sempre nesta caminhada: Vida e Poesia!
Beijo grande
ZÉ
sábado, 2 de julho de 2011
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