Naquelas manhãs
ouvias a canção
perdias-te em sonho e ilusão
e ficavas vendo eles partirem...
De janela aberta
noutras manhãs voltavas a ouvir,
tua vida embalada
e assim vivias...
Mas um dia foste à janela
nem quiseste acreditar;
o pássaro era eu
e o meu canto eram poemas de amor!
Passaste a amanhecer com o meu canto,
tu sonhavas, sonhavas infinitamente!
1 comentário:
Que bonito, José... um poeta se fez pássaro para melhor espalhar seu canto.
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