Ideias...ideias
que se amontoam em mim
como o som possante do clarim...
Dentro da mente
que se amontoam em mim
como o som possante do clarim...
Dentro da mente
do peito ou sei lá
onde se sente este sentir sem fim...
São nobres
na pobreza das palavras
pois a arte é miséria dos criadores
que ao mundo entregam
um dom
de dor e amor
incomum...
Ideias...ideias
que a nada levam
têm o ânimo leve
voam
amontoam-se...
Assim como o grande Pessoa
no seu tempo
foi idealista louco
hoje está no topo
todos o crêem mesmo os que o não lêem...
Mas como pode a arte ser vida?
Se ninguém lhe liga
quando pulsa em vida...
E nestas ideias loucas
de palavras em alienadas
o único contentamento
é a pequenez onde me sinto
quando da consciência
desamarro o pensamento
em ideias abismais...
Suspiro e grito
bendita a minha sanidade
no alívio de nada ser
...gosto tão somente
de me saber
idiota completa!
onde se sente este sentir sem fim...
São nobres
na pobreza das palavras
pois a arte é miséria dos criadores
que ao mundo entregam
um dom
de dor e amor
incomum...
Ideias...ideias
que a nada levam
têm o ânimo leve
voam
amontoam-se...
Assim como o grande Pessoa
no seu tempo
foi idealista louco
hoje está no topo
todos o crêem mesmo os que o não lêem...
Mas como pode a arte ser vida?
Se ninguém lhe liga
quando pulsa em vida...
E nestas ideias loucas
de palavras em alienadas
o único contentamento
é a pequenez onde me sinto
quando da consciência
desamarro o pensamento
em ideias abismais...
Suspiro e grito
bendita a minha sanidade
no alívio de nada ser
...gosto tão somente
de me saber
idiota completa!
Ana Coelho
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