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terça-feira, 24 de abril de 2012

Raio de luar


E de repente brilhou ao meu lado
raio de luar de onde não se espera
por fora poderia estar um tanto velha
melhor seria então dizê-la "anoitecida"

portanto originalidade de alma-coração
nesse mundo - interminável é a espera
pouco se diz, muito levanta-se o nariz
altas futilidades numa mesma esfera

assim mostrando minha mão amarela 
de quem entende de pintura quase nada
pincel, paleta e aquarela - fecham os olhos 
talvez entediados máxima alquimia estética

de versos ainda intraduzíveis às multidões
de tempo sem espelho a enlouquecer verões
de caminhos impossíveis sem retorno ou rota
de consciência a colorir o quanto nada somos

e me sorrindo generosa ela se levantou do banco
parecendo assim a praça estar em outra dimensão
a imensidão poética que transpirou daquelas mãos
foi só o esboço do que menos se enxerga a olhos nus.

Bruno Gaspari 
em participação especial

Bruno
És mesmo um grande Poeta! Nesta Casa só encontro Colegas a renderem-se à tua Poesia!
Muitos Colegas já foram divulgados no meu  Blog principal e atrevo-me a estrear-te hoje lá! rrss
Abraço do

1 comentário:

Bruno Gaspari disse...

Olá amigo e poeta Zé Manuel!
Bom dia! Vi seu comentário agora
lá na Casa da Poesia e só posso te
agradecer por esse belo gesto de
amizade, para mim uma honra ter
um poema meu em seu blog, muito
obrigado, um forte abraço Õ/