E de repente brilhou
ao meu lado
raio de luar de onde
não se espera
por fora poderia
estar um tanto velha
melhor seria então
dizê-la "anoitecida"
portanto
originalidade de alma-coração
nesse mundo -
interminável é a espera
pouco se diz, muito
levanta-se o nariz
altas futilidades
numa mesma esfera
assim mostrando
minha mão amarela
de quem entende de
pintura quase nada
pincel, paleta e
aquarela - fecham os olhos
talvez entediados
máxima alquimia estética
de versos ainda
intraduzíveis às multidões
de tempo sem espelho
a enlouquecer verões
de caminhos
impossíveis sem retorno ou rota
de consciência a
colorir o quanto nada somos
e me sorrindo
generosa ela se levantou do banco
parecendo assim a
praça estar em outra dimensão
a imensidão poética
que transpirou daquelas mãos
foi só o esboço do
que menos se enxerga a olhos nus.
Bruno Gaspari
em participação
especial
Bruno
És mesmo um grande
Poeta! Nesta Casa só encontro Colegas a renderem-se à tua Poesia!
Muitos Colegas já
foram divulgados no meu Blog principal e atrevo-me a estrear-te hoje lá! rrss
Abraço do ZÉ
1 comentário:
Olá amigo e poeta Zé Manuel!
Bom dia! Vi seu comentário agora
lá na Casa da Poesia e só posso te
agradecer por esse belo gesto de
amizade, para mim uma honra ter
um poema meu em seu blog, muito
obrigado, um forte abraço Õ/
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