Estranho este dia
Em que nuvens
Aparecem escuras
Sem as formas de
sonhos
Que antes enxergava
E mesmo que eu cante
O mundo permanecerá
surdo
Porque não me
pertence
E em meio a
estranheza
Penso no que eu
deveria
Talvez caminhar sem
parar
Entre os transeuntes
buscar
Um rosto
estranho
Abrigando alma
conhecida
Conseguir ler as
margens
Das portas e
calçadas
Reconhecer histórias
Pegadas marcadas
Das cidades
invisíveis
Guardadas nas
memórias
Lembradas nos
confins
Observo a artimanha
Face cavalheiresca
Arqueiro cheio de
alvos
Rumando para a
leveza
Vazio do caminho
Beatriz Prestes
em participação
especial
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