Calo-me diante de teus olhos que por vezes não ouvem,
Serei a ausência de versos, o silêncio das mãos franzinas
Lançarei a concha de letras nas águas do mar da vida,
Será ele a trazer nas ondas a razão das palavras sentidas,
É preferível fazer o silêncio à dizer frases vazias.
Calo-me diante dos rumos que segue os teus dias,
Costuro a boca do peito com os fios da sabedoria
Guardo p'ra mim tão somente as dores e agonias...
E quando dúvida tiver quanto a força das ondas bravias,
Busque no mar a concha nela haverá a palavra amiga,
Saberás a razão do silêncio, acharás a pérola tesouro da vida!
Anna Carvalho
"Felizes daqueles que são prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar"
"Felizes daqueles que são prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar"
Anna
Um belo poema com reflexão importante sobre a Vida!
Sinto-me muito feliz com a tua evolução poética.
E fundamental para nós Poetas é merecermos o respeito e a admiração dos Colegas.
Sinto que conquistas diariamente tudo isso e eu nos bastidores contemplo a tua promissora carreira!
Beijo grande
ZÉ
......
Meu querido Zé,
Agradeço tuas bonitas palavras, é um poema que fala da sabedoria que é adquirida com o passar do tempo, e quão preciso é o silêncio...Coisas que aprendo com tuas orientações na vida e na poesia!
tem muito de ti nesses versos, acredite!
beijão,
Anna.
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