Percebo todos os tons de vermelho
Veludo carmim por meus pés marcado
Histórias cansadas dos meus dias
Dores que dizem que não doem
Luta na arena vazia e sem platéia
Passeio na inconstante corda bamba
Em que não consigo mais me equilibrar
São as marcas grafadas pelo caminho
Tão vivas quanto barulho de revoada
Asas de luz cegando-me por dentro
Enquanto a vida continua seu ciclo
Demarcando vida num mundo
Decifrando caminhos de um outro mapa
Onde se encontra o "xis" marcado
Tesouro que não sou eu...
Beatriz Prestes
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