As lágrimas do poeta são sonoras,
nascidas na fonte de seu coração...
Musicadas lágrimas sentidas ecoam,
Sofridas; que nas poesias ressoam
Os soluços são como notas na escala,
puras são as lágrimas derramadas
Choram os olhos e as mãos do poeta,
que mesmo tristonho rege sua orquestra,
em suas dores novos versos, novas pautas
inspiração que a lágrima teimosa realça
Doce como os acordes d’uma flauta,
são as lágrimas pelo poeta vertidas.
Fazendo das dores estrofes e versos;
regendo com caneta o concerto da vida.
Anna Carvalho
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