Alcanço as canções que voam pelo céu,
Rodeio o silêncio e o transformo em poesia;
Nada impede sua passagem entre a ventania
Ou entre teus olhos que tanto mudam de cor,
Leio na música meu próximo poema,
Devagar, que ainda é cedo
Onde a ventania vai ainda passar.
Parece ventania, mas são apenas meus versos ocultos,
Introvertidos, fazendo rebuliço em meus dedos;
Mostrando-me que não há limite nas palavras,
Enquanto, nos sentimentos, quantos “poréns”!
No navegar da noite ou no ancorar da manhã,
Tenho a poesia ao meu favor e sinto seu frescor;
E se pedem para calar eu grito mais alto em um papel,
levando minhas palavras em versos eternos.
Luciene Lima Prado
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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1 comentário:
Você sempre um amor, Zé!
Deus o abençoe.
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