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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Poeta sobre os ventos

Alcanço as canções que voam pelo céu,
Rodeio o silêncio e o transformo em poesia;
Nada impede sua passagem entre a ventania
Ou entre teus olhos que tanto mudam de cor,
Leio na música meu próximo poema,
Devagar, que ainda é cedo
Onde a ventania vai ainda passar.

Parece ventania, mas são apenas meus versos ocultos,
Introvertidos, fazendo rebuliço em meus dedos;
Mostrando-me que não há limite nas palavras,
Enquanto, nos sentimentos, quantos “poréns”!
No navegar da noite ou no ancorar da manhã,
Tenho a poesia ao meu favor e sinto seu frescor;
E se pedem para calar eu grito mais alto em um papel,
levando minhas palavras em versos eternos.

Luciene Lima Prado

1 comentário:

Luciene disse...

Você sempre um amor, Zé!

Deus o abençoe.