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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pobre poeta do amanhã!


Escreve
como se sonhasse,
se vivesse
num mundo de encanto,
de ternura e amor!

Escreve
para alimentar a alma
de quem o lê,
recebendo
gestos de amor!

Escreve poemas
para aliviar os dilemas;
os seus
e dos outros…

Se não escrever,
morrerá a alma do Poeta,
ficando apenas:
um homem,
uma vida
e um pobre Poeta
agonizante…

Apagam-se as luzes…
Mas ficou a honra
e a sua Poesia!

José Manuel Brazão

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