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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Não existirão mais estilhaços (sorrindo para a Vida)



Nesses longos dias estranhos
Em que ando eu sumida de mim
Apartada de antigos desejos
E de meus presentes anseios
Procuro a luz no fim do túnel
Inclinada a alguns temores
Cantando hino de louvores
Para a lua e seus tais afins
Desde quando perdi o brilho
Faltam-me versos para expressar
Durmo em praças, qualquer lugar
Menos no meu já cansado corpo
Sinto-me um ser estranho, amorfo
Sem graça, cor, cheiro ou sabor
Busco soluções entre opções
Saudosa de vontades ou paixões
Entoo um canto triste que ecoa em vão
Apagaram-se as luzes, o palco caiu
Sumiram os palhaços, a alegria partiu
Meu peito ruiu, a música silenciou
E o que fica são pequenos estilhaços
Pedaços de mim espalhados no chão
E a cola além, longe da minha mão

Luciana Silveira



[....]

Parecia longe da tua mão
Para juntar cada pedaço
da Vida que te escapou,
mas atento fiquei
e um a um juntei

os teus antigos desejos,
os teus presentes anseios
e fui buscar mais luz
ao fundo do tunel;
a tua Vida voltou a brilhar,
o teu amor renasceu
numa vida
que te parecia sumida,
mas não...

O palco da Vida
está aí...
reacenderam-se as luzes,
a Vida está iluminada
e tu, só tu
vês tantos espectadores
(Amigos),
sorris, ris,
para os aplausos:
Na primeira fila
estou eu gritando:
Bravo Mulher
continuemos
a Vida que Deus sabe...

José Manuel Brazão





Este momento simples, mas de coração aberto dedico à nossa querida Luciana Silveira; Lu conta sempre com o ZÉ e com muita gente me seguindo!

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