domingo, 11 de julho de 2010
A nossa entrega... (ao amor)
Dá-me pedaços da alma
diluídos em teus versos
bêbados, submersos
no líquido do teu amor.
Dá-me verbos aquecidos
Escorrendo-me ao ouvido
Ressequido pelo tempo
de ausência, pela dor.
Dá-me todo alfabeto
Dá–me amor
Te quero perto
Que minha alma
no deserto
desfalece em torpor...
Vou sorver-te sem demora
Não depois, te quero agora
Que meu coração só chora
Temeroso por seu fim...
Cada sílaba impensada
Refletida ou recortada
Vou beber e ser tragada
Até te ter dentro de mim....
Sandra Freitas
[...]
Não me deixas ficar mais assim...
Ansioso como estou
por te ter,
com o teu coração
explodindo desejo,
pelos meus versos
escorrendo amor
que percorrem
todos os pedaços
do teu corpo
da tua alma,
enfim …
com a tua vontade
de me querer agora,
dou-te tudo …
o amor …
este amor louco,
que me provocas
com a tua sede de me beber!
Dou-te tudo …
o que me pedires,
até me sentir dentro de ti!
José Manuel Brazão
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