quinta-feira, 15 de julho de 2010
Marcas
No crepúsculo dourado
A luz do sol
Invade meu corpo quente e nu.
Delirante me observo:
Desconstruções perdidas
Nas pegadas que há em mim.
Umas qual rastro na areia
Levadas por brumas sem fim.
Outras marcadas a ferro
na carne e na memória.
Recordações de uma vida
traços da minha história.
Ainda que doloridas
valeram-me as pisadas...
Florescerão no futuro
em estoques de risadas..
Mas de todas as marcas que vejo
Uma só me definha
É a mais profunda delas
É exatamente a minha.
Ao longo da vida muitos deixarão suas marcas em nós. Entretanto nenhuma delas será tão profunda como aquelas feitas por nós mesmos, sinal de contentamento ou pesar, que inevitavelmente contarão nossa história.
Sandra Freitas
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