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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Horizonte


Vaporosos lampejos da mente
Ardem nesse céu de sentimento
Almejam paz estrelada, 
Tocar em santidade o firmamento.
No amanhecer cinzento 
Esculpem-se doridos desencontros
O choro de prata que vaza dos olhos silencia
Criatura alada
O coração rompe numa ânsia tardia.
Percebo nas mãos as sementes áridas
Vislumbro entre os dedos a ceifa do que não tenho
Do horizonte quero as cores
Os reflexos desse portento.
Revivo em radiosas conexões da alma e mente
Todos os azulados sonhos 
Que um dia desisti em sofrimento
Alaranjados tons céus 
Em esplendor rodeiam-me em fragmentos.
Em vitrais abraços o horizonte me enlaça
Sinto-me em carícias celestes 
Túrgido arco iris afago
E nas brumas verdes azuladas ecoa um olhar... 
Divino laço.
Meu salvador horizonte... 
Sinto-te longo e doce abraço.


KARINNA*
Poeta honorária deste Blog



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