Nessa tarde a saudade do passado me invade,
faceira, espalha-se inteira dentro de mim.
Traz-me o cheiro daquelas tardes de Outono;
o gosto da terra úmida na ponta da língua,
o vento provocando todos os meus sentidos...
Caem agridoces lágrimas de meus olhos,
o coração se perde entre o tempo e o vento.
De olhos fechados, projeto minh’alma ao passado;
como se voasse os montes, por dentre os vales
e pousasse como pássaro no abrigo do peito
Ouço o silêncio da saudade, os passos do tempo,
o sussurrar da realidade querendo-me de volta.
Assim perco horas viajando dentro do meu infinito,
sentindo na pele o toque sedutor da nostalgia,
Voando ao passado; revivendo as tardes de Outono.
Anna Carvalho
Anna querida
Um poema em que nos propões uma viagem pela
memória do tempo.
Muita riqueza humana neste momento poético!
Nesta tua evolução rápida e invulgar sinto em mim
a tua alma de Poeta iluminada por um grande Poeta
nesta Vida.
Num futuro próximo caminharás para a tua
consagração na Poesia!
Que Deus te ilumine mais e que nós vejamos o teu nome
nas estrelas cintilantes do céu!
Beijo grande
ZÉ
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