quinta-feira, 19 de maio de 2011
Meu nome é mulher
Amanheço riacho manso
Águas límpidas descendo a serra
Tão logo curvo o monte
me torno em turbilhão.
Assolo, removo a terra,
desço lambendo a plantação,
borbulho sentimentos,
emoções cativas,
esfrio, aqueço,
chovo lava de vulcão.
Não caibo em mãos,
nem olhares
grito brisa,
cochicho trovão.
Sou fúria em versos
que escorrem,
das águas do meu coração.
Sandra Freitas
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1 comentário:
Que lindo ficou aqui Zé, obrigada querido amigo, sempre te lembras de mim. Ando com alguns probleminhas, por isso estou meio sumida...Mas sempre de olho no teu trabalho...
Bjokas no teu coração...
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