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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um poema que me levou às lágrimas!



[i]E foi assim!

Com uma longa amizade pela Poeta Fernanda Rocha Mesquita li ontem o seu poema [b]"Igual a mim mesma"[/b] e durante a sua leitura as lágrimas rolaram pela minha face!

Já li milhares de poemas em que a emoção me visita muitas e muitas vezes, por vezes as lágrimas aparecem, mas com este poema aqui no meu silêncio criou-se um clima dificil de explicar!

Conheço o perfil de Fernanda, o seu sentir, o seu querer e sei que neste poema a está presente de corpo e alma!

Fernanda é uma poeta que com o tal querer se tornou em poucos anos digna do meu respeito e da minha admiração na Vida e na Poesia![/i][b]José Manuel Brazão[/b]


[b]Igual a mim mesma[/b]

Sou no Universo alma tão pequena
Tão pequena é, e no Universo não tem espaço
Desejar demais impede-me de assentar serena
Voo alto demais e em queda grande me desfaço

Parece querer ser demais, querer assim ser de alguém
Parece ser demais querer ser a luz, o sorriso
Ser o ar, o sonho único, sonho que alguém tem
Ser de alguém o beijo, beijo único que eu preciso

Mas quem no mundo assim sente necessidade
Apenas ter um amor e apenas por um amor viver
Divago em pensamentos e não sei se é verdade
Se amor absoluto existe, se é ilusão que quero ter

Mas gosto de assim sentir, de ser gente assim
De toda a gente ser diferente
Uma constante igual a mim
Pois se não fosse assim... não seria gente!

Fernanda Rocha Mesquita

Eu o ZÉ

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