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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Para ti, filha


O inverno cai frio
Nos mantos sem aconchego,
O colo desguarnecido
…A ausência de um sorriso.

O coração chama moderadamente
A saudade escorre em pétalas
De rosas floridas…
Vertem gotas pelas manhãs
Em orvalhos inexpressivos

O peito em clamor no silêncio
Bebe cunhos de ansiedade

…O quarto vazio
A luz apagada…

A melodia que reluz
É que em breve
Sinto a fragrância da tua chegada…

Ana Coelho

2 comentários:

Braulio Pereira disse...

adorei

amor

e poesia

profunda.

Ana Coelho disse...

São estes belos olhos azuis que me fazem escrever assim a saudade.
Quando os filhos começam a sair do ninho o coração das m~es galinhas fica em ansiedades.

Obrigada Zé por mais este mimo.

Beijos e uma boa Semana