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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Grito sublime de um talvez


Nas manobras das nuvens
Observei de realce
As pedras
E o caminho que delas
Produz
Na ênfase
Parei…
Pela necessidade de meditar

Despi o sol e a lua
Do véu que os abriga

Sem esforço
Toda a imensa luz
Ilumina as curvas da utopia
E tudo que por ela vagueia
Sem peia
Nem tojo

Traço esboços
Nos beirais dos sonhos
Reconhecidos nas mil pontas dos dedos
Na voz resvala
Um grito sublime de um talvez

Os ventos eram os mesmos
Acariciados pela brisa
Em bonança

Respirei mil conexões
Exausta
Invisível
Deixei nas hostes do tempo
A sombra da reflexão

Tudo o que resta mim
Caminha serenamente.

Ana Coelho




Deixei-me envolver nesta reflexão tão intimista que me fez levitar.
bjs
Eduarda


Dos melhores poemas que de si li e já li muitos e bons.
Beijinhos
António MR Martins


Poema fantástico e o meu grito sublime orgulhoso de ti!
Beijos
José Manuel Brazão

1 comentário:

Ana Coelho disse...

Um poema que foi escrito em momentos rápidos nos impulsos que os dedos respondem aos dedos.
Também é um dos que mais gosto.
O teu incentivo é uma marca que jamais esquecerei.

Obrigada

Beijos