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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Quando o amor se esvai...


Existem destroços
morrendo à míngua
E sobejos proliferando...
Inúteis sobras
que cheiram mal.
Na varanda,
cujas paredes trincaram,
reina o silêncio.
Pragmático, exorável...
Do episódio do amor,
restou apenas,
o eco das palavras.
Os movimentos do olhar
que me despe...
Porém não vê minha nudez...

Glória Salles

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