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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Madrugadas sem sons


Em madrugadas todas iguais
A solidão é a minha roupa
E numa vontade pouca solta
Solto as palavras
Em silenciosos ais!
Não sei que olhar vestir
Não sei que sorriso
Pintar
O desconhecido é o partir
A amargura o ficar!
Abro a janela á lua
Tão só quanto eu
Vestida de nua
O sol com amor a escolheu!
Ele a veste com sua luz
Nas noites frias a aquece
Na escuridão a conduz
Fielmente todas as manhãs
Docemente a adormece!
Fechei a janela e me deitei
Num quarto sem cor
De frio chorei
Não sei do Amor!

Fernanda Rocha

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