domingo, 18 de janeiro de 2009
Tempo de poesia
Todo o tempo é de poesia
Desde a névoa da manhã
à névoa do outro dia.
Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia
Todo o tempo é de poesia
Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas que amar se consagram.
Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.
António Gedeão
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2 comentários:
Maravilhosa partilha de um Poeta que admiro imenso!! Obrigada. Beijos.
Uma optma escolha um poema de um grande autor o qual muito gosto.
Beijos
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