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sábado, 3 de janeiro de 2009

Se eu pudesse voltar no tempo


Ontem eu senti vontade de abraçá-lo
Dizer que o amava
Quis chamá-lo para sair
Ontem eu queria conversar
Falar e te ouvir
Eu pretendia dizer o quanto você é especial
Mas acabei deixando para depois
O tempo passa tão rápido
A vida é uma correria
E foi na correria da vida que eu te perdi
A linha tênue se rompeu
As luzes se apagaram
Você adormeceu
O pesadelo do arrependimento me consome
Quantas oportunidades desperdiçadas!
Agora é tarde demais
Seus olhos não olham mais para mim
Tuas mãos estão rijas sobre o peito
Já não posso mais sentir a tua respiração
Se eu pudesse voltar no tempo
Seria mais atencioso
Aproveitaria cada segundo ao teu lado
Depois que você partiu
A letargia tomou conta do meu ser
Nada mais posso fazer
Além de recordar os nossos momentos
Sentir a tua ausência
E desejar a tua presença
Se eu pudesse voltar no tempo
Congelaria o teu sorriso
O teu abraço
O teu aperto de mão
Congelaria a vida que pulsava em ti
Ah, se eu pudesse voltar no tempo!

Maria Liberdade

5 comentários:

O mar me encanta completamente... disse...

Lindo poema Zé...
Tinha mesmo que ter a assinatura da fofa da Maria Liberdade, grande poetisa.
Passei pra dizer o quanto aprecio seu cantinho e sua amizade.

Beijo

Glória

Paula Raposo disse...

Isso seria mesmo muito bom que acontecesse. Um bonito poema. Beijos para ti e para a autora.

Lib - M Liberdade O. dos Santos disse...

Obrigada pelos comentários carinhosos e gentis.
Beijos doces para as amigas Glória e Paula e para o amigo Zé.

Joice Worm disse...

Olá, Zé. Permita que me apresente. Vim do Blog In Foco e me deparei com esta linda poesia nostálgica.
É muito especial. E o momento em que se entregou a estas palavras, ainda foi mais especial.
Entretanto, acho que todo o tempo passa e todos temos oportunidades para tudo. Se não aproveitamos com consciência, essa falta também faz parte do que temos que aprender. Assim, ao menos uma pessoa servirá para nos ensinar...
Foi um prazer passar por aqui.
Feliz 2009!

Ana Coelho disse...

Este poema da Maria é muito bom apesar de triste e nostalgico é um poema suberbo.

Beijos

Ana Coelho