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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sem nome


Não sei o nome desta chuva
densa e negra
que me dói no peito.


E lá fora apenas pinga.


Vergasta o vidrado do peito,
quebra o verniz do olhar,
esgaravata na essência da alma,
sulca feridas desnecessárias.


E lá fora pinga. Apenas pinga.

Marta Vasil

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