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segunda-feira, 21 de junho de 2010

O meu sonho impossível...



Serás sempre esse sonho.
Essa vitória sem derrota,
Esse meu sonho impossível de viver...

És busca eterna!
És esperança de viver mais um dia.
És nascer do sol,
De todas as minhas manhãs.
E é nessa esperança de surgires que vivo!

Dói o peito de imaginar-te
Sem rosto,
Sem lábios que eu beije,
Sem olhos que me olham
Para sempre desconhecida…

Às tantas imagino-te;
Dizer-me que afinal sou grande,
Pois queria eu neste mundo
Não me sentir tão pequeno
Tão insignificante!

E os dias pesam,
A esperança morre.
Nessa procura incessante
Pelo teu rosto verdadeiro.

Imagino uma luz no meu quarto,
E tempo parado nas paredes brancas
Esse solene momento
Em que descubro e redescubro
Em gestos e palavras que me dizes.

E no silêncio ouvir a tua voz.
Sussurrar-me palavras que gosto.
Sentir as tuas mãos tocar-me
Quase que doem
Sobre o meu rosto esquecido.
Os teus lábios ferem
Nesse beijo que nunca ninguém em deu…
E deitaste no peito
A ouvir a musica
Que toca o meu coração;
A ouvir-me viver…
Como numa pintura
Que eu nunca soube pintar.

Esse teu rosto invisível
Que me trás o meu sonho impossível;
Esse sonho que gostava de viver.

Essa minha história de amor
Que eu nunca escrevi.
Será então a maior;
Pois foi aquela que eu vivi! …

Tiago Freitas

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