domingo, 27 de junho de 2010
Escriba
Que nem sempre os poemas
falam de mim,
ou rasgam-me o coração
expondo-me as artérias..
Que a poesia não se atreve
a restrição, e por vezes ignora meus enfados...
deixando pra outra ocasião...
No breu da noite ou no meio do dia
envia o vento
seu fiel atalaia,
a sussurrar-me vozes
ao ouvido da alma.
Dos sussurros, dedilham-me os dedos
a rabiscar letras e versos..
Ao final desconheço o que escrevi...
Mas o atalaia fiel, em suas asas aladas
levam-nas a olhos alheios...
e já não sei o efeito que causam,
mas sei do perfume que elas deixam
em mim...
Sandra Freitas
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