terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Minha verdade
Hoje minhas palavras ficaram por um fio
Vagueiam nus e sós, os versos que desenhei
Oscilei entre a incredulidade e o desvario
No mar de palavras onde minha alma lavei
Caminhos confusos, corações empedernidos
Barreiras que os ventos do poema não derrubou
As palavras eloquentes perderam o sentido
A linha que atava a fantasia, se quebrou
Mas no longínquo silêncio, vou redesenhando o rumo
De um viver exaurido, e por frustrações, marcado
Recuperando o sentido, deixo as ilusões no passado
Bendito orgulho que brada, me impele a achar o prumo
E os pensamentos nocivos, emoções vazias, esqueço...
Pois o abstrato é nulo, só minha verdade tem preço.
Gloria Salles
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