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terça-feira, 12 de abril de 2011

O poema que levarei comigo!


Este é o poema que marcou um momento importante da minha Vida e que levarei comigo!

Numa altura em que me encontrava muito cansado fisicamente e desiludido com comportamentos pouco adequados à minha forma de estar na Vida e com as pessoas, quis retirar-me deste “palco” da Net, mas a minha querida Amiga Vanda – somos almas gémeas nos sentimentos – telefonou-me e fez comigo uma conversa muito fraterna.

Mas eu tinha decidido retirar-me e até substituí a foto por rosas amarelas, um símbolo muito íntimo para mim!

Vanda não me disse o que faria, mas conhecendo-me como a palma das suas mãos e tendo nós uma afinidade sem dimensão, sabia que se fizesse o que fez, eu me renderia e capitularia perante ela e ficaria ao dispor de todos os Colegas!

Tocou-me nas emoções!

Uma das minhas fragilidades!

Entrei no Luso e deparo com o texto rico e maravilhoso ao estilo e entrega da Vanda.

Ela disse toda a verdade da nossa relação - já antiga – que prima por ser exemplar!

Devo-lhe todo acompanhamento que fez desde os meus princípios na Poesia, que eu experimentava com poemas muito “ingénuos” e ela sempre a incentivar-me!

Não há poema meu que ela não conheça e eu, igualmente, amo toda a sua poesia!

Cá continuamos de mãos dadas na Poesia e na Vida!

José Manuel Brazão

Ilusão sim.

Desilusão, definitivamente não!


Um dia
pediste-me um poema.
Tu sabes
que o poema que te dei
foi a minha amizade.
Não precisas de escrever todas as letras
para que te entenda.
Não necessito de falar a frase completa
para que me sintas.
Tenho-te num abraço sem fim.
Numa amizade duradoira e sincera.
Para quê pensar em desilusão
se tens o melhor dentro do coração?
Para quê desanimar
se tens o dom de amar?

Agarra-te à riqueza da vida que já viveste,
às magoas, porque não?
É sempre melhor que chegar ao fim e não sentir nada.

Enquanto estiveres aí, eu estou aqui…

Beijo desta amiga sincera

Vanda Paz

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