terça-feira, 20 de abril de 2010
Liberdade, sonho e poesia
A culpa da poesia é da caneta
Ou de uma pena, que se soltou
No voo da alma que a poisou
Solta em tinta no papel, numa veneta
Nos tempos de hoje, virou teclado
Tão depressa vai a qualquer lado
Entre o contesto o amar e a fantasia
Será esse valor, que o homem queria?
Se não houvesse pena, caneta ou teclado
Ela habitava só no corpo que a cria
Ou na coragem da dizer alto, noutra via
Sonho que se alimenta em movimento
Que se escreve em rima ou em prosa
Liberdade de expressão em sentimento.
Cristina Moita
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