sábado, 24 de abril de 2010
De todas as obras
No motim dos dias vociferam pela mente
Quotidianos e ventos antagónicos.
Um fio de luz rosada penetra nos olhos gratinados
Entre fumos e cinzas, os sons suados
Percorrem toda a epiderme na verve certeza,
Que por todos os desafios pelo qual os pés
Se cingem no pó do destino,
O derradeiro triunfo
É o resplendor de duas sementes,
A mim confiadas que vingaram no tempo
E nele prosperaram onde o meu rosto se baba
Nas evidências de um completo traço
Na perfeita medida que os meus dias conduziram.
Enquanto os anos dançam nos beiços da vida,
Esta é a aragem, que um vulgar gesto
Me diz no profundo sentir, na essência do pensador,
Sublime tarefa o concretizar em amor.
Tudo que do destino fiz, esta
É a realidade, de onde nasce a lua e os dias
Uma arena sem fantasia.
Quando partir
Uma única certeza terei, que de todas as obras
A que atingi sem esforço nem mácula
É esta a de ser vossa mãe…
Ana Coelho
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1 comentário:
Quando o coração de mãe fala a emoção é grande, assim como a verdadeira amizade que se prepetua no tempo.
Estás sempre presente no meu coração.
Beijinhos de amizade e gratidão
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