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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Fantasia


Quando o vento cruza os ramos da hortelã
esboroam-se pérolas que as aves dançam nas asas
Repousam palavras na sombra das horas
à espera que uma quimera acene
O sonho cresce
a fantasia dança na tarde encantada
As aves baixam
trazem nas asas palavras já lavradas
Uma brisa balança-se nos recantos da tarde
e a hortelã descruza os ramos
numa dança indomada que ninguém vê.
E nesta fantasia, talvez vã
sou vento, ave, sonho
sou ramo de hortelã.

Marta Vasil

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