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sábado, 19 de maio de 2012

Minhas lágrimas


Não sei quantas já derramei,
nesta minha Vida
de Homem e Poeta,
mas todas foram sentidas
por alegria ou tristeza!

Lavaram minha Alma,
aqueceram meu coração,
enriqueceram o amor em mim!

Por muitos chorei
sentindo os seus sofrimentos,
as suas horas de desespero,
angústia, melancolia
e mais chorei
quando me sentia
impotente para ajudar!

Aí ficaram retidas
no meu amor em silêncio,
nesse silêncio interior,
que eleva a minha Alma!

José Manuel Brazão

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