domingo, 5 de abril de 2009
O poema que levarei comigo!
Este é o texto que marcou um momento importante da minha Vida e que levarei comigo!
Numa altura em que me encontrava muito cansado fisicamente e desiludido com comportamentos pouco adequados à minha forma de estar na Vida e com as pessoas, quis retirar-me deste “palco” da Net, mas a minha querida Amiga Vanda – somo almas gémeas nos sentimentos – telefonou-me e fez comigo uma conversa muito fraterna.
Mas eu tinha decidido retirar-me e até substituí a foto por rosas amarelas, um símbolo muito íntimo para mim!
Vanda não me disse o que faria, mas conhecendo-me como a palma das suas mãos e tendo nós uma afinidade sem dimensão, sabia que se fizesse o que fez, eu me renderia e capitularia perante ela e ficaria ao dispor de todos os Colegas!
Tocou-me nas emoções!
Uma das minhas fragilidades!
Entrei no Luso e deparo com o texto rico e maravilhoso ao estilo e entrega da Vanda.
Ela disse toda a verdade da nossa relação - já antiga – que prima por ser exemplar!
Devo-lhe todo acompanhamento que fez desde os meus princípios na Poesia, que eu experimentava com poemas muito “ingénuos” e ela sempre a incentivar-me!
Não há poema meu que ela não conheça e eu, igualmente, amo toda a sua poesia!
Cá continuamos de mãos dadas na Poesia e na Vida!
José Manuel Brazão
Ilusão sim.
Desilusão, definitivamente não!
Um dia
pediste-me um poema.
Tu sabes
que o poema que te dei
foi a minha amizade.
Não precisas de escrever todas as letras
para que te entenda.
Não necessito de falar a frase completa
para que me sintas.
Tenho-te num abraço sem fim.
Numa amizade duradoira e sincera.
Para quê pensar em desilusão
se tens o melhor dentro do coração?
Para quê desanimar
se tens o dom de amar?
Agarra-te à riqueza da vida que já viveste,
às magoas, porque não?
É sempre melhor que chegar ao fim e não sentir nada.
Enquanto estiveres aí, eu estou aqui…
Beijo desta amiga sincera
Vanda Paz
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