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sábado, 8 de novembro de 2008

Vejo-te distante...


Tão perto já estivemos,
mas vejo-te distante,
não sei,
mas sinto!

Dou-te
o amor que posso,
sem pedir nada!

Apenas
que sejas generosa,
que me acompanhes
nesta vida ruinosa,
em que o ar que respiro
é o que me resta!

Apenas
que compreendas
um homem de amor,
que te vê
para além do desejo
e do prazer!

Mas
vejo-te distante …

José Manuel Brazão

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