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sábado, 20 de setembro de 2008

Deixo-te



Já tem anos a nossa amizade e acompanhar os teus poemas e as tuas prosas.Nalguns casos emocionei-me e aguentei!Com este poema as lágrimas foram mais teimosas que eu!Conheço-te e sei que na hora em que o escreveste, estavas certamente com uma força interior incalculável!Sem termos falado, imagino-te nessa hora!
José Manuel Brazão

Deixo-te
Deixo-te um bilhete
Onde esvoaça o pensamento
De te deixar
Onde acaba o momento de te amar

Deixo-te um sonho
Que morreu de solidão
Por cima daquela almofada...
de lágrimas, encharcada…

Deixo-te uma rosa
Embrulhada num curto suspiro
Num gesto de cansaço e desânimo
Com a febre do delírio

Deixo-te um poema
Pela última vez acabado
Onde abraço as cores de uma vida…
um futuro, consciente, declamado…

Tália

1 comentário:

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

Um blogue é sem dúvida um meio de partilha. Vê-lo publicar poemas/palavras de outros é uma atitude de quem não passa o tempo a olhar para o seu umbigo.Bonita atitude!

Bom fim de semana

MV