Nesse salivar sensual
onde te abrigas fatal
despertas ânimos loucos.
Miras todos de soslaio
em volta desse teu raio
onde filtras muito poucos.
Passas de lado estreita
a silhueta perfeita
nesse andar bambeado.
Depois respiras profundo
e no teu sublime mundo
trazes nariz empinado.
Não ligas a um piropo
manténs-te sempre no topo
enredada em teu perfil.
Passeias o teu perfume
aquecendo nesse lume
cada olhar por mais viril.
Os cães ladram sem rodeios
e tu segues com teus meios
num aprumo sem ter igual.
Só se ouve o suspirar
pela mulher de deslumbrar
num segredo de ser fatal.
António MR Martins
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
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