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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Soneto à flor dos teus sentidos


Não lhe poderei dizer com firmeza,
Se nos poemas minha alma exponho;
A poesia é carne, caminho e sonho,
Em que todos têm a mesma beleza.

Alma que pode ser a tua ou a de um anjo,
Não a distingo de mim nem da canção;
Na poesia tenho mais de um coração
Que palpitam formando um belo arranjo.

Se disser que sou flor mesmo não sendo,
A verdade de outrem é meu rebento;
Pois eu digo: outras almas são minhas.

Contudo, se de mim duvidas tanto,
Se a ti provoco desmedido espanto,
Tenha fé, então, nas minhas entrelinhas.

Luciene Lima Prado 

LU
o teu mais belo soneto.
Beijo do ZÉ

1 comentário:

Luciene disse...

Obrigada, Zé.

Minha ausência é para meu crescimento espiriutual porque minha alma está precisando. Estou ausente do meu blog, mas spero ainda voltar lá.

Jesus te abençoe.