Do outro lado da lua a magia torna-se negra. As palavras são pedaços engasgados de vaidades que dançam nuas ao som de erros amorosos.
Destrói-se a certeza do que é certo, masturbam-se os sonhos como se fossem vontades insanas de serem superiores em cada orgasmo. E a vontade de ler o corpo, é banal e suja, tornando o texto viciado e odioso.
A poesia sai dos murmúrios em blasfémia, pelos empurrões da obrigação de ser algo bonito. O bonito, aqui deste lado da lua, não existe. Não há esforço que vença a vaidade. São apenas letras amorfas que se juntam para ouvir mentiras em abraços fingidos.
Fogosa é a certeza, de querer continuar num roubo, delirante e perverso, da paciência de quem luta pelo sol. Afogam-se as intenções de ser sério e humilde, passando ao ataque sempre que se muda uma vírgula.
Murmuro baixinho as lágrimas, enquanto grito contigo a raiva de me doer a cada dia.
Mas é da liberdade que vive a águia, no voo picado por cada presa, mesmo aqui, neste lado negro da lua.
Destrói-se a certeza do que é certo, masturbam-se os sonhos como se fossem vontades insanas de serem superiores em cada orgasmo. E a vontade de ler o corpo, é banal e suja, tornando o texto viciado e odioso.
A poesia sai dos murmúrios em blasfémia, pelos empurrões da obrigação de ser algo bonito. O bonito, aqui deste lado da lua, não existe. Não há esforço que vença a vaidade. São apenas letras amorfas que se juntam para ouvir mentiras em abraços fingidos.
Fogosa é a certeza, de querer continuar num roubo, delirante e perverso, da paciência de quem luta pelo sol. Afogam-se as intenções de ser sério e humilde, passando ao ataque sempre que se muda uma vírgula.
Murmuro baixinho as lágrimas, enquanto grito contigo a raiva de me doer a cada dia.
Mas é da liberdade que vive a águia, no voo picado por cada presa, mesmo aqui, neste lado negro da lua.
Vanda Paz
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