domingo, 25 de outubro de 2009
Verde
Sempre as palavras a viverem dentro da cerca
quase secas, quase esquecidas
Pedem aos dedos que as exortem
a desbravarem-se em colinas de afecto
Aspiram libertar odores da lua
inflamar o ar em que se propagam
desvendar o mistério dos passos com que dançam
Mas o seu perfume fica sempre inatingível
Se as palavras não soletrassem na gaguez
se fossem capazes de tocar a tua alma
o verde em mim funcionaria.
Marta Vasil
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1 comentário:
Mas toca-me a alma o teu carinho por me trazeres para aqui.
Beijinho
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