quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Tália
Semeei-te
na minha alma.
Herdaste o amor
que trazia comigo
e com ele
gritaste ternura.
Quis-te mulher.
Bordei-te lábios
de carmim.
Pintei-te um olhar
de mar inquieto
mas doce.
Mulher poema
que rasgas as palavras
e calas as feridas
com versos de paixão
e desejo.
Libertaste-me!
Hoje pertences-me.
Escrevo-te com as tuas mãos.
Penso-te com o teu coração.
Sinto-te com a tua alma.
Hoje
deixaremos de ser
eu e tu
passando a ser
apenas
eu.
Vanda Paz
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