quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Banco de jardim
Apetece-me!
Hoje sento-me no banco do jardim.
Aqui espero a tua chegada.
Hás-de vir um dia, eu sei.
Rodeiam-me os passos do sossego.
Ao virar a face creio em ti no horizonte.
Não estou aqui a todo o momento;
Vou e venho amiúde, e me tolero
Neste jogo de anseio.
Entretanto se chegares e não me vires,
Pergunta por aí onde me encontro.
Não creio que o banco de jardim te responda
Pois nele não mais me sentei.
Gonçalo Lobo Pinheiro
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2 comentários:
Oh, meu amigo!
Obrigado pela simpatia.
Grande abraço
Zé o Gonçalo já disse tudo. Eu também gosto imenso deste poema. Escolheu muito bem.
Um grande beijo.
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