Nasces
do crepúsculo
do meu olhar.
Lanças-te
pela escarpa,
triste,
da minha face
e vais…
…ao encontro
da enseada da memória
onde te aninhas
e fortaleces.
Podes luzir
no silêncio
….
ou rebentares
na escuridão
do sentimento.
As mãos acolhem-te
porque a alma ausentou-se,
por tempo incerto.
Vanda Paz
2 comentários:
Simplesmente, maravilhoso.
Abraço
António MR Martins
Maravilhosa essa poesia...a dor expressa pelo eu lirico é contagiante, silenciosa,doce...uma das melhores que li nos últimos tempos...
Abraços
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