segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Uma mão sem nada
Na contra capa do mundo
Sementes áridas
Na sombra da morte
Implacável tempo
Vestígios de vida
Moribundos corpos
Na chama fugaz da existência
Tambores salgados
Nos agrestes sentimentos
Uma mão sem nada
Nos desperdícios de muitos
Os olhares desfocam-se
Na liturgia demagógica
De outros mundos
Espessos venenos
Pueril matéria
Que se alastra
Na mais dura miséria
Um universo doente
Cataratas na íris
Utopia da globalização….
Ana Coelho
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1 comentário:
Obrigada meu amigo por ajudares a passar esta mensagem de alerta para um mundo que teima em não ver as mãos nuas e com fome.
E por mais uma vez destacres a minha poesia, são pessoas como tu que me motivam na escrita.
Um abraço e beijos
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