segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Natural forma de sentir
É no silêncio
Que me encontro
Toco a marcha fúnebre
Do passado…
Caminho nas secas folhas
De um Outono
Abandonado nas costas
Longínquas…
Do inverno
Branco na neve caída
No mais alto da serra…
É no silêncio
Que engulo o salgado
Da face molhada
Num oceano transparente
Envolto no peito tatuado.
Mergulho na emoção
Onde os sentimentos
São o tambor em rufos
Fluidos
Essência tranquila
Dum extenso areal
Um verão em madrugada
O romper do sol…
Onde o silêncio é despido
Na natural forma de sentir…
Ana Coelho
[foto de José António Antunes]
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