Parto lentamente,
sem para trás olhar.
Ocultado
pela suja vidraça,
suspensa
naquela velha parede!…
Parto
sem o elaborado destino,
mas intencionado,
com a esperança,
no retomar da viagem!...
Os sons poderão
ser diferentes,
os registos desiguais;
pela fuga são prementes
ansiados por todos
os mortais!...
Mas, parto
para aquele lugar, outra paragem…
essa é a minha radical sentença!...
Ofuscarei, de vez, essa miragem…
pois lá poderei reencontrar tua presença…
Para sempre!
António MR Martins
Admiro a sua Obra e já li muitos poemas seus, mas este - e o destino marca a hora - e ainda por hoje ser o dia do João, digo-lhe convictamente, que me revejo e muito neste Poema!
Se me revejo é porque o António se expressou muito bem! E expressou!
Um Abraço muito fraterno e emocionado
José Manuel Brazão
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