segunda-feira, 2 de março de 2009
Não quero
Não deites os teus olhos
no meu peito.
Não venhas com esse corpo
jovem e esbelto
ansioso por me abraçar.
Não quero.
Não te esforces na procura
de palavras que me encantem.
Não quero.
A minha boca é nascente
de um amor que não cessa.
O meu corpo é rocha
que só duas mãos lhe sentem a pele.
Não digas que me queres.
Não me prometas amor desmedido.
Não quero.
O meu desejo é fogo embrulhado
em palavras distantes,
porque eu só amo,
aquele que nunca nada me prometeu.
Vanda Paz
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2 comentários:
Truz, truz...
Posso entrar ?
Não venho vender nada... só dizer olá.
Gostei desse "Não Quero".
Fez-me lembrar daquela diferença entre a familia e os amigos - a primeira, acontece. os segundos... escolhem-se.
Até amanhã.
Não quero deixar de parabenizar essa maravilhosa poetisa... Escreves lindamente. Abraços
..
Zé, deixei para você um selo-homenagem no meu blog. confira!
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