domingo, 1 de março de 2009
Vidas vazias
O mundo na palma da mão
os olhos embriagados de luxúria
na boca saliva de poder
no altar de vidro fosco.
Jardim sem flores
asfaltos duros e negros
são caminhos alongados.
As mãos miradas plenas de ambição
risos desmedidos repletos
de alegorias frustradas.
O holocausto explode
fragmentos de vidro despedaçados no chão
pedras soltas nos trilhos...
O silêncio
a fome da alma
as emoções vazias...
Terras desertas a tua morada
sem sorrisos
nem palavras
braços sem mãos
caem as lágrimas de cristal
num rio frívolo de águas paradas.
Ana Coelho
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