quarta-feira, 4 de março de 2009
Só e descrente
Me sinto só, no meio de tanta gente
A solidão é o meu sentir
Me sinto só e descrente
Sem saber o que vem a seguir!
Meu coração teimoso
Trilha um caminho que desconheço
Tremo num corpo ansioso
Em cada dia que, só... amanheço!
Meus olhos em solidão se fecham
Meus lábios sós... uma lágrima recolhem
E antes que meus sentidos amanheçam
Luares de solidão me engolem!
Tentei procurar céus iluminados
Embarguei por desconhecidas estradas
Tentei saborear poemas encantados
Encontrei mensagens
Em quadras desencontradas!
Fernanda Rocha
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